Pais e adolescentes: uma relação difícil...realmente? (parte 1)



Acabei de assistir a uma matéria na TV sobre a relação pais e filhos adolescentes. Uma relação muitas vezes difícil, tensa, que faltam muitas coisas para que possa atingir um nível de convivência adequada para uma família.  Segue o link para que quiser assistir à matéria.

http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2015/04/pais-que-maltratam-filhos-sao-obrigados-voltar-para-escola.html

O que me chama a atenção há algum tempo nessa relação é um par de palavras: TEMPERANÇA, e seu antônimo, INTEMPERANÇA.

Temperança significa:
Característica da pessoa que consegue equilibrar suas próprias vontades.
Particularidade de quem é comedido; moderado.

O contrário, intemperança: ausência de temperança; sem moderação; em que há descomedimento; imoderação.

Pensando sobre o assunto, que falarei em muitos outros posts, quero destacar hoje a falta de equilíbrio em uma relação entre pais e filhos. Mas de onde surge isso?

O que leva uma família a ter problemas de relacionamento na adolescência, na verdade, começa na infância. Hoje temos uma geração de jovens que não têm conhecimento de limites. A falta de limites vem da falta de postura dos pais, que não se impõem como autoridades do lar. Muitas pessoas podem achar absurdo o que estou falando, mas é verdade. Muitos pais vivem em "pé de igualdade" com os filhos. Ser amigo de seus filhos, estimular a confiança a ponto de conversarem com seus pais, brincarem e conviverem juntos é uma relação possível e simples, saudável e linda (vou ter um post somente sobre isso).  Mas quando os pais incentivam ou são coniventes com práticas na infância como birras, gostos (quero isso, não quero aquilo e pronto... senão eu grito!), a "culpa" pela ausência compensada por presentes, entre outras coisas, essa salada de atitudes equivocadas irá gerar consequências no futuro...próximo. E não serão boas as coisas que virão pela frente.

Os pais da reportagem que citei perderam a cabeça. Agrediram seriamente seus filhos e tiveram que passar por uma Escola de Pais (projeto bastante interessante, a propósito).

O que sugiro para que isso não chegue a esse ponto é exercer a "temperança" através de uma outra palavra: obediência, para os filhos. Algo que não deve ser imposto à força, mas como elemento essencial de uma relação de respeito.

Não é errado exigir obediência de seus filhos. É necessário para o bem de todos. A obediência está presente em tudo o que fazemos em sociedade, por que não estaria no lar? ( continua...)

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