De quem é a culpa?
Nos últimos dias, assistindo aos noticiários, duas informações chamaram minha atenção. No último dia 1, foi o dia de conscientização e reflexão sobre a Aids. Vou falar sobre este assunto primeiro.
A Aids aumentou sua presença na vida dos jovens de 15 a 24 anos. Entrevistados afirmaram que não se previnem, porque para se divertirem, a proteção às vezes atrapalha, ou não dá tempo para prevenir-se.
Paro para pensar (muito, confesso), sobre o rumo que nossas crianças e jovens estão trilhando. Um caminho tortuoso, cheio de armadilhas e enganos, que pensam ser de diversão e que levarão a coisas boas.
Lamento informar, mas não vai levar a boas coisas...
Agora entro em outro ponto. A gravidez entre 10 e 17 anos.
Na minha cabeça, que já viu e ouviu tanta coisa, não consigo conceber a ideia de uma criança de 10, 11 ou 12 anos ter um filho. Como isso ocorre? Por quê?
Vamos analisar, de maneira breve, pois o assunto é muito complexo, algumas causas, supostas.
* As famílias estão cada vez mais individulistas. Os membros vivem, mas não convivem. Devido à correria do dia a dia e à presença intensiva e massificante da tecnologia. Pouco conversam, pouco sabem um do outro. Na verdade, isso gera solidão. O ser humano precisa conversar, conviver. Quem está sentindo-se sozinho, procura alguém. Quem nossos jovens estão procurando?
* Os pais não estão dedicando tempo a seus filhos. Você pode falar: "Não concordo, eu trabalho para cuidar de meus filhos e dar o melhor para eles." Eu entendo. Também sou mãe. Também quero dar o melhor a meus filhos.Também trabalho. Mas o que é "o melhor"? Fiz escolhas em minha vida para priorizar tempo a meus filhos. Custaram-me muito, mas vale a pena. É nossa responsabilidade a formação e informação das crianças e jovens. Um carro sem direção vai para onde? Uma criança sem direção vai para onde? Alguém vai dirigir...para qual caminho?
* O mundo está cada vez mais atraente. Na era das redes sociais, as amizades virtuais tornam-se reais. O jovem com seus fones de ouvido ouvindo sabe-se lá o que ( músicas que informam de maneira duvidosa sobre a vida), distanciam-se de seus próximos e aproximam-se de quem não conhecem. O que acontece? Baladas "inofensivas", pois afinal "jovens precisam aproveitar a vida"; uso de substâncias que dão um "up", para ficarem melhor, mais felizes; energéticos, bebidas alcoólicas em quantidade ingerida maior que água. Tudo isso e muito mais, misturado, resulta em uma bomba relógio. Para alguns estouram logo, para outros, estourará mais tarde. Mas para a maioria, está vazando.
Aids e gravidez precoce poderiam ser evitadas. Informação existe. 95% das jovens que engravidam afirmam que sabiam dos métodos anticoncepcionais. Maior parte dos infecctados pelo vírus da Aids sabiam dos riscos e cuidados que deveriam ter.
Alguns fatos e números não podem ser mudados, mas outros ainda dá tempo. Como pais, educadores e pessoas que convivem com jovens e crianças podemos orientar, explicar e afirmar que o caminho que seguem não é correto. Eles esperam isso de nós. Esperam um "não", ao contrário do que se imagina.
Temos culpa pela sociedade que temos. Somos, muitas vezes, passivos e deixamos de lado. Não podemos mais. É preciso termos tempo para nossos jovens. O que realmente queremos e oferecemos para eles? Fica a pergunta para reflexão de cada um de nós.
A Aids aumentou sua presença na vida dos jovens de 15 a 24 anos. Entrevistados afirmaram que não se previnem, porque para se divertirem, a proteção às vezes atrapalha, ou não dá tempo para prevenir-se.
Paro para pensar (muito, confesso), sobre o rumo que nossas crianças e jovens estão trilhando. Um caminho tortuoso, cheio de armadilhas e enganos, que pensam ser de diversão e que levarão a coisas boas.
Lamento informar, mas não vai levar a boas coisas...
Agora entro em outro ponto. A gravidez entre 10 e 17 anos.
Na minha cabeça, que já viu e ouviu tanta coisa, não consigo conceber a ideia de uma criança de 10, 11 ou 12 anos ter um filho. Como isso ocorre? Por quê?
Vamos analisar, de maneira breve, pois o assunto é muito complexo, algumas causas, supostas.
* As famílias estão cada vez mais individulistas. Os membros vivem, mas não convivem. Devido à correria do dia a dia e à presença intensiva e massificante da tecnologia. Pouco conversam, pouco sabem um do outro. Na verdade, isso gera solidão. O ser humano precisa conversar, conviver. Quem está sentindo-se sozinho, procura alguém. Quem nossos jovens estão procurando?
* Os pais não estão dedicando tempo a seus filhos. Você pode falar: "Não concordo, eu trabalho para cuidar de meus filhos e dar o melhor para eles." Eu entendo. Também sou mãe. Também quero dar o melhor a meus filhos.Também trabalho. Mas o que é "o melhor"? Fiz escolhas em minha vida para priorizar tempo a meus filhos. Custaram-me muito, mas vale a pena. É nossa responsabilidade a formação e informação das crianças e jovens. Um carro sem direção vai para onde? Uma criança sem direção vai para onde? Alguém vai dirigir...para qual caminho?
* O mundo está cada vez mais atraente. Na era das redes sociais, as amizades virtuais tornam-se reais. O jovem com seus fones de ouvido ouvindo sabe-se lá o que ( músicas que informam de maneira duvidosa sobre a vida), distanciam-se de seus próximos e aproximam-se de quem não conhecem. O que acontece? Baladas "inofensivas", pois afinal "jovens precisam aproveitar a vida"; uso de substâncias que dão um "up", para ficarem melhor, mais felizes; energéticos, bebidas alcoólicas em quantidade ingerida maior que água. Tudo isso e muito mais, misturado, resulta em uma bomba relógio. Para alguns estouram logo, para outros, estourará mais tarde. Mas para a maioria, está vazando.
Aids e gravidez precoce poderiam ser evitadas. Informação existe. 95% das jovens que engravidam afirmam que sabiam dos métodos anticoncepcionais. Maior parte dos infecctados pelo vírus da Aids sabiam dos riscos e cuidados que deveriam ter.
Alguns fatos e números não podem ser mudados, mas outros ainda dá tempo. Como pais, educadores e pessoas que convivem com jovens e crianças podemos orientar, explicar e afirmar que o caminho que seguem não é correto. Eles esperam isso de nós. Esperam um "não", ao contrário do que se imagina.
Temos culpa pela sociedade que temos. Somos, muitas vezes, passivos e deixamos de lado. Não podemos mais. É preciso termos tempo para nossos jovens. O que realmente queremos e oferecemos para eles? Fica a pergunta para reflexão de cada um de nós.
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